terça-feira, novembro 29, 2011

Manifestações em busca de um novo Código Florestal

foto: Priscila Mendes/ G1
Protestos e balões feitos de material biodegradável marcaram o dia no Congresso Nacional, em Brasília. Além de Ongs e Associações ligadas ao meio ambiente, como o Greenpeace, uma comissão dos manifestantes foi recebida no Palácio do Planalto, com 1,5 milhão de assinaturas, criticando o projeto do novo Código Florestal.

"O projeto mantém o tamanho atual da reserva legal, área de mata nativa que não pode ser derrubada nos imóveis rurais. E não mexe no tamanho das APPs, áreas de preservação permanente, locais frágeis à beira de rios, topos de morros e encostas. Mas reduz a área a ser recuperada pelos produtores rurais que desmataram até julho de 2008. Eles terão que recompor de 15 a 100 metros de mata à beira dos rios para se livrar da multa ambiental. Atualmente, a exigência vai de 30 a 500 metros".

Fizemos um texto que representa a média geral, conseguimos atender, convenientemente, a todos os setores da sociedade e fazer uma lei boa para o país”, diz o senador Luiz Henrique (PMDB-SC), relator na Comissão de Agricultura.

O texto do novo Código Florestal, que estava previsto para ser votado ainda esta semana, parece que já foi adiado, uma vez que o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) questionou va não só o “atropelo” do regimento interno, mas também a falta de quórum para aprovar a urgência da votação.

Marina Silva, ex-ministra do Meio Ambiente, afirma: “O texto que nós temos até agora está sendo vendido como um grande consenso, e não é consenso. Promove anistia, reduz a proteção e amplia os desmatamentos”.

fonte: sites JN - Jornal Nacional/ Correio do Brasil

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