A presidente Dilma Russef anunciou 12 vetos e 32 modificações no Código Florestal. Agora, o novo código depende ainda de uma nova medida provisória que será anunciada na próxima segunda feira (28). Em sua coluna no http://g1.globo.com/platb/mundo-sustentavel/, o jornalista André Trigueiro afirma: " Caberá aos especialistas na área do Direito explicar se esse conjunto de remendos fará algum sentido, se garantirá segurança jurídica no campo e livrará o país de uma "batalha de liminares".
Apesar da mobilização da sociedade no sentido do veto total ao código, sou otimista e acredito que, de alguma maneira, alguma coisa positiva está sendo feita. Segundo a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, "o veto parcial foi feito para não permitir a redução da proteção da vegetação, para promover a restauração ambiental e para que todos pudessem fazer isso, sem que ninguém pudesse ser anistiado ou ter as regras flexibilizadas, além de alguns pontos que eram inconstitucionais ou ofereciam insegurança jurídica".
A campanha "Veta Dilma" tomou força nos últimos dias e circulou em todas as principais redes sociais. O que assusta é o crescimento absurdamente rápido do agronegócio, de forma ecologicamente insustentável. Nosso atual modelo não favorece a agricultura e poderá por em risco a biodiversidade e a agricultura familiar. Estou falando, é claro, dos grandes agricultores e ainda há muito para se estudar e conhecer à esse respeito.
Há um vídeo postado pela WWF Brasil, explicando de onde vem a força do agronegócio. Se você tem interesse em conhecer um pouco mais do assunto, segue abaixo.O vídeo foi lançado no dia 29/02, durante café da manhã da Frente Parlamentar Ambientalista, na Câmara dos Deputados e é baseado em análise das pesquisadoras Regina Araujo (doutora em geografia pela USP) e Paula Watson (também formada em Geografia pela USP). Enquanto isso, vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos...
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